CinecartógrafoFazendo um mapa do cinema
Vasco Betini luta para fazer cinema autoralPublicado 07/03/09.
Escrito pelo Jornalista Ricardo Prado.
Vasco Betini, 32 anos, trabalha como diretor, roteirista e produtor de cinema. Nasceu em São Paulo, mas veio morar em Santos aos 10 anos de idade. Enquanto se envolve com a produção de um documentário sobre cinema e multiculturalismo, Vasco deu ao Cinecartógrafo o depoimento de alguém que luta para fazer seu próprio cinema, com ou sem ajuda de grandes patrocinadores.
O curta Borboletas Azuis, dirigido por Vasco Betini
É fácil fazer cinema no Brasil?Definitivamente não, nem um pouco. Eu desenvolvo projetos autorais de baixo orçamento, mas já fiz um documentário com apoio governamental. A maioria dos meus projetos é independente, mas faço projetos comerciais para TV e cinema, também. Recentemente fui produtor de externa do “Brothers”, da RedeTV!, e também faço roteiros para projetos de televisão.
Como é o trabalho de elaboração de um filme seu?Costumo trabalhar em caráter cooperativo com atores, técnicos e colaboradores em geral. Juntando força, um coletivo pode ir longe. Individualmente, só se faz cinema no Brasil, quem tem bons contatos ou família no ramo. Caso não tenha nem uma coisa nem outra, você vai ralar muito para conseguir um orçamento mínimo, sem contar com a falta de exibição e distribuição para projetos independentes em formato digital.
Vasco Betini tem 32 anos e trabalha como diretor, roteirista e produtor de cinema
Fale sobre os projetos aos quais você está envolvido atualmente.Estou gravando em digital o curta “Zero”, com o apoio do jovem ator Cleiton Cavalcante. O curta é sobre o reencontro de quatro amigos depois de 15 anos, e sobre as mudanças em nossas vidas e como podemos melhorar quem somos ao longo do tempo. Também estou gravando em São Paulo o documentário “Cinema e Multiculturalismo”. Gostaria de utilizar este espaço, para convocar empresários da região para o apoio a um longa metragem orçado em R$ 12 mil que pretendo gravar em HDV. Maiores interessados entrar em contato no vbetini@yahoo.com.br.
De quais cineastas você recebe as principais influências?Glauber Rocha, Rainer Werner Fassbinder, Leon Hirschman, Joaquim Pedro de Andrade, Emir Kusturica, John Ford, Jean-Luc Godard, Bernado Bertolucci e Woody Allen. Gosto de estudar a linguagem antes de fazer um filme e ao ver um filme, também me atento como o diretor alia forma e conteúdo e como consegue extrair o melhor de sua equipe e atores.
O curta Borboletas Azuis, dirigido por Vasco Betini
É fácil fazer cinema no Brasil?Definitivamente não, nem um pouco. Eu desenvolvo projetos autorais de baixo orçamento, mas já fiz um documentário com apoio governamental. A maioria dos meus projetos é independente, mas faço projetos comerciais para TV e cinema, também. Recentemente fui produtor de externa do “Brothers”, da RedeTV!, e também faço roteiros para projetos de televisão.
Como é o trabalho de elaboração de um filme seu?Costumo trabalhar em caráter cooperativo com atores, técnicos e colaboradores em geral. Juntando força, um coletivo pode ir longe. Individualmente, só se faz cinema no Brasil, quem tem bons contatos ou família no ramo. Caso não tenha nem uma coisa nem outra, você vai ralar muito para conseguir um orçamento mínimo, sem contar com a falta de exibição e distribuição para projetos independentes em formato digital.
Vasco Betini tem 32 anos e trabalha como diretor, roteirista e produtor de cinema
Fale sobre os projetos aos quais você está envolvido atualmente.Estou gravando em digital o curta “Zero”, com o apoio do jovem ator Cleiton Cavalcante. O curta é sobre o reencontro de quatro amigos depois de 15 anos, e sobre as mudanças em nossas vidas e como podemos melhorar quem somos ao longo do tempo. Também estou gravando em São Paulo o documentário “Cinema e Multiculturalismo”. Gostaria de utilizar este espaço, para convocar empresários da região para o apoio a um longa metragem orçado em R$ 12 mil que pretendo gravar em HDV. Maiores interessados entrar em contato no vbetini@yahoo.com.br.
De quais cineastas você recebe as principais influências?Glauber Rocha, Rainer Werner Fassbinder, Leon Hirschman, Joaquim Pedro de Andrade, Emir Kusturica, John Ford, Jean-Luc Godard, Bernado Bertolucci e Woody Allen. Gosto de estudar a linguagem antes de fazer um filme e ao ver um filme, também me atento como o diretor alia forma e conteúdo e como consegue extrair o melhor de sua equipe e atores.
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