quinta-feira

1.CRÍTICA DO FILME: A ROSA PÚRPURA DO CAIRO.


A Rosa Púrpura do Cairo

Obra-Prima de Woody Allen, que causou sensação na metade dos anos 80, pela história simples de uma proletária que se apoixana pelo herói de um filme industrial de Hollywood.

A Rosa púrpua do cairo é um dos filmes mais tocante e belo da história do cienma hollywoodiano, não é a toa que Wood, faz um filme por ano, ainda atua em filmes de amigos e mesmo com a falência dos estúdios em que passou, continua com suas obras pessoais, cheia de enganos humanos e contradições que regem todo ser humano.Atualmente está na Dreanworks, de seu amigo Spielberg.

Nesta belíssima e agradável trama, a história se passa, no final da década de 20 para a década de 30, durante a grande depressão
norte-americana, de 1929.

Wood nos dá as soluções do cinema fantástico, para contar a história da azarada garçonete, Cecília, que é casada com um vagabundo jogador, bruto e alcólatra. O filme pode ser entendido como um possível delírio da personagem, ou mesmo, um possível delírio das construções emírícas, marcada pela criação de um inventivo cineasta capaz de romper com o tempo e o espaço, pelo mesmo de sua história bem escrita e com um elenco de apoio contando com Dany Aiello e Diane West.

Para sair de sua realidade desinteressante e sofrida, Cecilia vai ao cinema, obsessivamente ver o mesmo filme, por inúmeras vezes,
por não ter de soltar toda a angústia e imcompreensão que encontra na realidade. até que um dia, se vê em um encontro com sua idealização maior, o seu grande amor que vive no mundo de mentiras e sonhos, da indústria cinematográfica, ator Tom Baxter, interpretado pelo conhecido ator, Jeff Daniels, que faz o marido de Debra Winger em Laços de Ternura.

Um dos pucos filmes em que o improvável cilmax do encontro surreal de um amor improvável, nos possibilita sair da previsibilidade temporal das histórias e com o novo conflito, como se dá essa união de classe entre a operária e o mais ilustre trabalhador, o ator do mundo de mentiras, que quase representa o ideário de seu patrão capitalista.Com esse dilema de um amor impossível, Woody nos mostra o encantamento que o cinema pode proporcionar em seu maior climax, um bom roteiro, um filme como poucos.

Uma compédia romântica como poucas, um dos filmes mais bem sucedidos de um dos diretores mais autorais, da história do cinema norte-americano.Filme de Woody Allen, até os filmes menos expressivos são excelentes, perto das crescentes porcarias produzidas pelo cinema industrial.

Mesmo com menos força, continua servindo seu fillé mignon para poucos e fiéis adoradores do cinema quase trágico de engraçado, ou engraçado de tão trágico, do mestre da comédia e do drama que encanta um público atípico, que se indentifica com as frustrações da condição humana,q ue Wood entende muito bem e tira o proveito que lhe convém dese cotidiano e de sua própria vivência.

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